Estágio Supervisonado I

Estágio Supervisonado I
Acadêmicos do IESAP

sábado, 11 de dezembro de 2010

Trabalhos Teórico-Científicos produzidos no período de Orientação do Estágio.

PCN`s e o Ensino da Língua Portuguesa


          Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN`s) tem como objetivo proporcionar ao professor métodos de ensino eficaz, essas diretrizes servem como inspiração para a prática em sala de aula, que visa preparar o educando ao seu meio social, trazendo para as salas de aula assuntos relevantes da realidade vivida por esses alunos.

         Os PCN`s da Língua Portuguesa são compostos de objetivos cujas práticas são organizadas de maneira a garantir que os alunos sejam capazes de compreender, analisar, discutir e argumentar sobre os mais diversos assuntos, gêneros e textos.

         Com referência à Língua Portuguesa os PCN`s contribuem para que o aluno possa compreender as línguagens orais e escritas; diferenciar gêneros textuais, respeitar diferenças culturais, sociais, raciais e outras; utilizar a língua de forma adequada; produzir e escrever textos coesos e coerentes.

          Outro segmento dos PCN`s são os conteúdos que visam mostrar ao professor caminhos para ministrar suas aulas da melhor forma possível. O professor deve propiciar ao aluno formas com que o mesmo possa obter um interesse constante em aprender a Língua Portuguesa, buscando a cada dia, novos meios de administrar suas aulas, com o objetivo de prender a atenção dos educandos de forma com que eles tenham prazer em aprender a se expressarem, oralmente e/ou através da escrita, da melhor maneira existente.

          Na Língua Portuguesa os conteúdos são estabelecidos para trabalhar os interesses do meio comum escolar, valorizando da leitura, oralidade e a escrita, cuidados com recursos didáticos e outros.

          Em tese, os PCN`s são diretrizes gerais para se estabelecer critérios de avaliação, para diagnosticar até que ponto o aluno obteve os conhecimentos desenvolvidos em sala de aula e do preparo à vivencia social. Ao longo do processo de ensino da Língua Portuguesa espera-se que o aluno saiba se expressar em meio à sociedade que está inserido, escrever textos coerentes e coesos e analisá-los, utilizando a língua em diferentes contextos para que o mesmo possa rever seus próprios conceitos.

Perspectivas Atuais da Educação

         No final do século XX ocorreram muitas mudanças em vários campos sociais.
Por esse motivo, hoje se tem um momento de expectativas, de perplexidade e de crises ideológicas. “Sendo um momento novo e rico de possibilidades,” como afirma Moacir Gadotti (2000). Assim, precisamos de um olhar cauteloso à educação, uma cautela que proporcionará o delineamento das perspectivas atuais para o sistema educacional.

Para tais perspectivas é preciso rever práticas e teorias, que poderão desaparecer ou continuar na educação do futuro dependendo de sua importância e destaque no ensino/aprendizagem.
Como é o caso da concepção de educação tradicional e da educação nova que, consolidadas, terão um papel importante na educação do futuro. Apesar de que “o traço mais original da educação desse século é o deslocamento de enfoque do individual para o social, para o político e para o ideológico.” Como afirmado por Gadotti.

E como a educação, desde o século XX, mostra-se claramente social, há de ser propagadas ideias universais. Essas ideias universais, resultadas do Bureau Internacional de Novas Escolas, traz hoje uma uniformidade nos sistemas de ensino. As quais foram ajudadas, ainda no final do século XX pela globalização que deu um impulso ao ideal de uma educação igual para todos, na construção de um parâmetro curricular comum.

Temos, também, as novas tecnologias que, mesmo não estando plenamente voltadas à educação, trazem a aprendizagem à distância (pela internet, principalmente) para o âmbito educacional desse novo século.
Para muitos, é importante que se domine a linguagem eletrônica, pois, como qualquer outra linguagem, ela é fundamental na escola, que, cada vez mais, terá a função de ensinar e pensar criticamente.
Outro paradigma que se incorpora a pedagogia universal é o da educação popular, que se fundamenta na conscientização e na organização. E suas práticas se constituem em mecanismos democráticos – com valores de solidariedade e reciprocidade – e alternativas novas de produção e consumo – educação popular comunitária, muitas dessas voluntárias, advindas de iniciativas de ONGs (Organizações Não-Governamentais) e das OBCs (Organizações de Base Comunitária).

O modelo teórico da educação popular se tornou, sem dúvidas, uma das grandes contribuições a realidade da América Latina para a teoria e a prática educativa em âmbito internacional.
É comum, definir essa era como a era do conhecimento. Porém, não se constata o conhecimento em si, mas uma predominância da difusão de dados e informações. Com o acesso prático que é oferecido pelas novas tecnologias o conhecimento apresenta-se em novos espaços; ele sai pela sala de aula e passa por empresas, casas e outros espaços sociais que, obviamente, tornam-se educativos.

Então, a escola e todos esses outros meios sociais precisam ter uma participação mais intensa e organizada na sociedade, para que o jovem educando, já sem barreiras, prossiga em um caminho adequado para o conhecimento “certo”. Não há mais tempo ou lugar para a aprendizagem, ela está onde estiver a vontade de se aprender; ela “está” no hoje e no sempre, em qualquer lugar e espaço.

O ciberespaço, por exemplo, não está em lugar nenhum, pois está em todo o lugar e a todo tempo.
Assim, espera-se que a educação do futuro seja apoiada nos avanços tecnológicos, e que ela seja mais democrática e menos excludente. A nova educação precisa ser um centro de inovação e deixar de vez a assimilação de conhecimentos

E quanto ao papel do educador, este deve ser o mediador do conhecimento em sala de aula e que mostre para um aluno que ele é resultado de sua própria formação.
Também, Jacque Delors (1998), aponta quatro pilares – de conhecimento e formação continuada – onde está fundada a aprendizagem ao longo de toda a vida (Lifelong Learning), que seria a principal consequência da sociedade do conhecimento:
·         Aprender a conhecer;
·         Aprender a fazer;
·         Aprender a viver juntos e
·         Aprender a ser.
E, por fim, eis aqui, algumas categorias que, segundo o autor e fatos da história educacional, não podem ser negadas ou desprezadas nesse novo caminho da educação:
·         Cidadania (escola cidadã);
·         Planetaridade (única nação);
·         Sustentabilidade (perspectiva de um bom futuro);
·         Virtualidade (novas tecnologias);
·         Globalização (o global e local juntos);
·         Transdisciplinaridade (disciplinas interligadas) e
·         Dialogicidade, dialeticidade (dialógica, práxis).

A análise e identificação dessas categorias na Pedagogia contemporânea podem “constituir-se, sem dúvida, num grande programa a ser desenvolvido hoje em torno das ‘perspectivas atuais da educação’”. Como afirma Gadotti.
“A reflexão crítica não basta, como também não basta a prática sem a reflexão sobre ela.”
Moacir Gadotti    

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